segunda-feira, 30 de setembro de 2019

3 livros essenciais sobre empreendedorismo para quem quer ser um empreendedor de sucesso

 


Você está planejando empreender, mas não sabe quase nada sobre empreendedorismo?


Muitas pessoas, assim como você, se preocupam com a parte técnica do seu negócio, mas esquecem de aprender sobre como o mundo dos negócios funciona.

Então, a não ser que você seja um expert em empreendedorismo, logo perceberá que seu conhecimento pode não estar no mesmo nível de quem está no ramo e isso o assusta.

Porém, não precisa se preocupar.

Se você tem facilidade em aprender, e gosta de uma boa leitura, isso pode ser resolvido.

Neste artigo trago 3 melhores livros sobre empreendedorismo para quem quer ser um empresário de sucesso.

Confira!

1 – Startup - Chris Guillebeu


Se você quer empreender e tem poucos recursos, esse livro é pra você.

Ele relata várias histórias de sucesso de pessoas que nunca pensaram em empreender, mas tiveram que se reinventar devido a alguma fatalidade da vida. 

Além disso, motiva você a enxergar as oportunidades que já possui, sejam elas óbvias ou não.

O livro ainda mostra várias sacadas de como vender o seu produto ou serviço  com várias estratégias práticas de marketing.

Um ponto importante que Chris deixa de mensagem no livro, é que a fórmula de sucesso de um empreendimento é a junção de paixão + habilidade + a utilidade do seu negócio para as pessoas. 

2 – Empreendedorismo - Elabore seu plano de negócio e faça a diferença! – Marcelo Nakagawa


Esse não é mais um livro de histórias e frases inspiradoras. É indicado para quem gosta de exemplos concretos e metodologia. 

Vai te ajudar a colocar suas ideias no lugar.

Nele, Marcelo Nakagawa apresenta técnicas de como ter ideias de negócio e se realmente são boas oportunidades.

Além disso, sugere métodos para construir bons planos de negócio. Etapa fundamental para quem não quer ter surpresas desagradáveis logo nos primeiros meses do negócio.


Um jogo de cartas acompanha o livro para estimular o aprendizado do empreendedor de primeira viagem e fazê-lo desenvolver um empreendimento realmente diferenciado.


Marcelo é uma referência no assunto e um grande professor.

3 – Sem dinheiro - Bruno Perin 


Esse é mais um livro para aqueles que querem empreender, mas tem pouco dinheiro.

O autor mostra que não ter grana para investir no seu negócio não deve ser um fator impeditivo.

Isto é, você precisa ter algo de valor para entregar ao seu futuro cliente.

Em entrevista ao site startando-se, Bruno diz que “Muitas pessoas querem começar negócios e apenas tem uma ideia superficial, e acham que isso é grande coisa, a ideia é justamente fazê-las entender, que de muitas formas você pode começar a ter mais valor no que está fazendo, mesmo que não tenha grana para ajudar”.

Livros abrem portas para o conhecimento!


Aqui você conheceu os 3 potenciais livros e bons sobre empreendedorismo para quem quer ser um empreendedor de sucesso.

Isso porque eles possuem o conhecimento, técnicas e metodologias realmente capazes de transformá-lo em um empresário preparado para o mundo dos negócios. 

São livros que vão ajudá-lo a organizar seus projetos e tirá-los do papel.

Entretanto, não se esqueça que conhecimento nunca é demais! 

Então, continue estudando sempre, busque por outros títulos, cursos e mentorias, mesmo que você já esteja no mercado há algum tempo.

Estar preparado é essencial para o sucesso do seu empreendimento!

Bom trabalho e grande abraço.

Adm. Rafael José Pôncio




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domingo, 8 de setembro de 2019

terça-feira, 3 de setembro de 2019

Autohonestidade bíblica: fundamento da maturidade cristã


Aprofunde o conceito de autohonestidade bíblica como disciplina espiritual essencial para arrependimento, integridade e maturidade cristã.


A autohonestidade bíblica é uma disciplina espiritual indispensável à vida cristã. Longe de uma introspecção mística, ela consiste em submeter o coração humano à verdade revelada nas Escrituras. A Bíblia afirma que “enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto” (Jeremias 17:9, ARA), indicando que a autopercepção humana é naturalmente distorcida pelo pecado. Por isso, o cristão é convocado a examinar-se continuamente diante de Deus (leia 2 Coríntios 13:5).

A maturidade espiritual não nasce de esforço emocional, mas da disposição humilde de permitir que a Palavra ilumine motivações, intenções e atitudes. Trata-se de um processo de formação espiritual que envolve reconhecimento do pecado, arrependimento, correção e transformação — ações diretamente relacionadas à operação do Espírito Santo, que convence “do pecado, da justiça e do juízo” (João 16:8, ARA).


A necessidade bíblica da autohonestidade

As Escrituras demonstram que o ser humano, por natureza, evita confrontos com a verdade. Desde a queda do homem, a tendência é justificar-se, culpar terceiros ou reinterpretar fatos para preservar o ego. Exemplos clássicos incluem Adão e Eva (Gênesis 3:12–13), Saul (1 Samuel 15:20–24) e Jonas (Jonas 1:1–3). Essa resistência revela o efeito do pecado sobre a consciência.

A autohonestidade bíblica é, portanto, um ato de submissão ao olhar de Deus, como expresso na oração de Davi:

“Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração… vê se há em mim algum caminho mau” (Salmos 139:23–24, ARA).

Somente quando o cristão se permite ver à luz da verdade divina é que o caráter é moldado, o orgulho é quebrado e a restauração se torna possível.


Fundamentos teológicos da autohonestidade

A autohonestidade opera sobre quatro pilares centrais da tradição cristã e da teologia bíblica:

1. Exame de si mesmo

Paulo exorta a igreja: “Examinai-vos a vós mesmos, se realmente estais na fé” (2 Coríntios 13:5, ARA). 

O exame não é subjetivo, mas comparativo com a Palavra.

2. Confissão sincera

Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados(1 João 1:9, ARA). 

A confissão exige admitir a verdade sobre si.

3. Arrependimento genuíno

O arrependimento bíblico envolve mudança de mente, abandono do pecado e direção renovada (leia Atos 3:19).

4. Disposição para correção

A disciplina é instrumento de amor divino: Pois o Senhor corrige a quem ama (Hebreus 12:6, ARA).

Esses pilares sustentam um modelo de autohonestidade que rejeita tanto o subjetivismo emocional quanto qualquer espiritualidade sem fundamento bíblico.


Por que muitos rejeitam a verdade?

A psicologia descreve a “dissonância cognitiva”; a Bíblia descreve a cegueira espiritual (leia 2 Coríntios 4:4) e a dureza do coração (leia Efésios 4:18). Ambas as linguagens convergem para a realidade de que o ser humano evita reconhecer verdades que desafiam seus afetos, seu orgulho ou sua visão de mundo.

Jesus explicou essa resistência ao afirmar que os homens amaram mais as trevas do que a luz (João 3:19–20, ARA). Assim, irritação, negação e defensividade não são meros fenômenos psicológicos — são expressões de uma luta espiritual profunda entre orgulho e verdade.

autohonestidade bíblica

A autohonestidade bíblica é o antídoto a esse processo, pois conduz o coração à humildade e ao temor do Senhor, “o princípio da sabedoria” (leia Provérbios 9:10, ARA).


Ajudando alguém a exercer autohonestidade

A transformação espiritual não pode ser imposta. Cabe ao cristão:

  • apresentar a verdade com mansidão (leia 2 Timóteo 2:24–25),

  • evitar contendas improdutivas,

  • convidar o interlocutor à reflexão,

  • orar para que Deus ilumine a mente (leia Efésios 1:17–18).

Uma pergunta teologicamente adequada é:

“Quando você examina seu coração diante de Deus e da Sua Palavra, o que a verdade revela?”

Se houver humildade, haverá fruto; se houver resistência, resta a paciência, o amor e o respeito ao tempo da obra divina.


Autohonestidade na vida pessoal do cristão

Antes de analisar a fraqueza alheia, Jesus ordena: 

“Tira primeiro a trave do teu olho” (Mateus 7:5, ARA).

A autohonestidade bíblica exige admitir:

  • quando estamos reagindo por orgulho,

  • quando evitamos ouvir,

  • quando tememos a verdade,

  • quando nossa motivação não é reta.

A verdade não é ameaça para o cristão, pois Cristo afirmou: 

“Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8:32, ARA).

Esse exercício é contínuo, maduro e profundamente espiritual.

autohonestidade na vida pessoal do cristão

Assim, a autohonestidade na vida pessoal do cristão configura-se como um exercício de responsabilidade espiritual que ultrapassa a mera introspecção. Trata-se de um movimento consciente de submissão à verdade revelada, no qual o discípulo aprende a discernir seus próprios afetos, confrontar suas inclinações e alinhar suas escolhas ao caráter de Cristo. Esse processo, sustentado pelo temor do Senhor e pelo trabalho contínuo do Espírito Santo, refina a consciência, aprofunda a maturidade e fortalece a integridade moral. À medida que o crente se permite ser moldado pela verdade, sua vida torna-se um testemunho vivo de coerência entre fé, ética e prática — e esse testemunho, silencioso e firme, é um dos frutos mais nobres da autohonestidade bíblica.


O fruto espiritual da autohonestidade

Quando praticada diante de Deus, a autohonestidade produz:

  • arrependimento genuíno (leia 2 Coríntios 7:10),

  • reconciliação,

  • maturidade espiritual (leia Hebreus 5:14),

  • humildade,

  • paz interior (leia Filipenses 4:7),

  • integridade,

  • crescimento no caráter de Cristo (leia Romanos 8:29).

A cura frente à luz bíblica nasce da verdade aplicada com humildade e fé.


Conclusão

A autohonestidade bíblica é uma disciplina espiritual que sustenta toda a vida cristã. É condição para arrependimento, purificação, restauração e sabedoria. Cada passo de crescimento na graça envolve encarar a verdade — não a verdade subjetiva, mas a verdade revelada por Deus.

O cristão maduro faz sua a oração de Davi:

“Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração” (Salmos 139:23, ARA).

Aquele que teme ao Senhor não se refugia na ilusão, mas se firma na verdade que liberta, cura e transforma.

Bom trabalho e grande abraço.
Rafael José Pôncio, PROF. ADM.



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  Riqueza Interior Bíblica na Era do Caos Moderno



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