sexta-feira, 25 de outubro de 2019

Como ter mais eficiência? Saiba como entregar melhores resultados no trabalho

Se você chegou até este artigo, provavelmente está em busca de estratégias para ser mais eficiente. Mas, você já se perguntou por que é importante ser um profissional eficiente? E o que de fato significa ter mais eficiência?

Antes de mais nada, vamos destrinchar o real sentido por trás do desejo de executar tarefas de maneira eficaz. No âmbito profissional, eficiência é aproveitar o tempo a seu favor e utilizar esse recurso limitado da melhor forma possível, realizando entregas de serviços com presteza, agilidade e qualidade, e em caso de produtos sempre existem serviços lado a lado, seja comércio ou indústria.


Essa é uma habilidade, ou talvez um padrão de comportamento, que faz diferença nos dias de hoje. Afinal, para concentrar-se em uma determinada tarefa com foco total, atualmente, é necessário um esforço sobre-humano, pois as distrações são nossos grandes obstáculos — quem resiste àquela notificação do celular, não é mesmo?


No entanto, quem vence essa batalha e torna-se uma pessoa eficiente, tem muitas recompensas. Ao ser mais eficaz, você tem acesso às melhores oportunidades na área empreendedorial, constrói uma boa reputação junto a comunidade onde atua, colegas e clientes, além de melhorar seu desempenho profissional e otimizar seu tempo, alcançando melhor equilíbrio entre a vida profissional e pessoal. Veja a seguir como!  

Defina as suas prioridades

Entre as inúmeras atividades do dia a dia, é necessário ter consciência que não dá para fazer tudo. Nesse sentido, a quantidade de pendências funciona como combustível para gerar estresse e nos deixar ansiosos, sem saber por onde começar. 


É como se fôssemos um computador com várias abas abertas — ficamos sobrecarregados e temos perda de desempenho. Por isso, é muito importante fazer uma lista de todas as tarefas e identificar as prioridades, ou seja, aquelas que são mais importantes no momento e que devem ser resolvidas com urgência.

Elimine as distrações

Eu sei, como disse há alguns parágrafos acima, resistir às distrações é hoje o nosso maior desafio. Mas, para ter eficiência, é preciso focar. Não tem como finalizar algo com qualidade e agilidade se ficar interrompendo o trabalho a todo momento, seja para bater papo com o colega ou checar a rede social. Use a mesma tecnologia que o distrai como estratégia. Há, por exemplo, diversos aplicativos que ajudam a ter foco, como os que utilizam a técnica Pomodoro. 

Planeje o seu dia

Com as prioridades bem estabelecidas, é interessante sempre fazer um planejamento das atividades do seu dia e até mesmo da semana. Isso ajuda a ter uma previsibilidade e evita aquela situação em que não se sabe que tarefa fazer primeiro e se desperdiça tempo. Além disso, você pode identificar os horários em que é mais produtivo para programar atividades que demandam maior concentração e empenho.

Deixe a procrastinação de lado

“Por que deixar para amanhã se você pode fazer hoje?” Sim, essa frase é praticamente um clichê e na prática o que a gente faz é o contrário, não é mesmo? A verdade é que todo mundo procrastina, mas esse é um hábito que deve ser combatido, se desejamos ser profissionais mais eficientes.


A questão é que quanto mais nos esforçamos para executar uma atividade no tempo previsto para ela, mais fácil vai ficando a nossa rotina e o gerenciamento do nosso tempo. Vai por mim, a sensação de riscar uma tarefa da lista é viciante, bem melhor que deixar para depois.

Alterne as atividades

Muitas vezes, ficamos presos em uma tarefa complicada por horas, ou até dias, tentando encontrar alguma solução para determinado problema. Uma maneira de resolver a situação e otimizar o tempo é alternar o trabalho com outro projeto diferente. Esse revezamento faz com que o cérebro evite o que é chamado de fixação cognitiva. Assim, você pode melhorar sua eficiência ao trabalhar em outra coisa e ter a possibilidade de voltar ao projeto inicial com outro olhar.

Faça pausas regulares

Por último, lembre-se que para a produtividade, fazer pausas ao longo do horário de trabalho é essencial. Estique as pernas, respire, tome um café, interaja com os parceiros, caminhe.


Ser mais eficiente não significa trabalhar mais, e sim trabalhar melhor. O tempo é um recurso valioso, por isso é importante sabermos utilizá-lo da melhor maneira, com eficiência. Como disse Pitágoras, “com organização e tempo, acha-se o segredo de fazer tudo e bem-feito”.


Bom trabalho e grande abraço.


Adm. Rafael José Pôncio





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quarta-feira, 2 de outubro de 2019

Pesquisa e Sistema de Informações de Marketing

A pesquisa deve ser encarada como despesa ou investimento pelas organizações?

Compreende-se que pesquisa e desenvolvimento são essenciais para uma empresa inovar no mercado. É por meio de uma pesquisa que se obtêm informações valiosas sobre o mercado e os seus consumidores, como também sobre fornecedores e concorrentes.

Quanto maior o conhecimento sobre o mercado, melhor será o desempenho de um negócio.

Considerando que o marketing é um conjunto de atividades destinadas a atender os desejos e necessidades dos consumidores por meio de troca, ampliam-se o entendimento e a importância de identificar as necessidades dos consumidores. Para Samara e Barros (2002, p. 6), pesquisas de marketing são “projetos formais que visam à obtenção de dados em forma empírica, sistemática e objetiva para a solução de problemas ou oportunidades específicas relacionadas ao marketing de produtos e serviços”.

Assim, ao construir um plano de marketing, o gestor pode deparar-se com dúvidas. Estas não podem ser respondidas com achômetro ou com interpretações subjetivas, mas sim com dados e informações concretas, evitando, dessa maneira, a tomada de uma decisão errada e ampliando as chances de acerto estratégico. Para exemplificar, Samara e Barros (2002) expõem vários tipos de pesquisas que o gestor de marketing pode aplicar:

Pesquisa de Oportunidade e Vendas
-Busca de mercados existentes no mercado que atuamos ou pretendemos explorar; 
-Pesquisa de mercado e Pesquisa de Produto.

Pesquisa de Organização de Vendas 
-Avaliar a eficiência das ações da empresa; 
-Pesquisa de distribuição; 
-Pesquisa de comunicação e Pesquisa de análise de vendas.

Pesquisa de Produto 
-Identificar benefícios e problemas no produto; 
-Imagem das marcas; 
-Fatores determinantes de compra; 
-Estudo de fidelidade a marcas; 
-Aplicar testes de produtos; 
-Análise de preços e aceitação de novos produtos.

Pesquisa de Segmentação
-Perfil dos segmentos (classe social, faixa etária, estado civil, atitudes ou estilo de vida); -Tamanho dos segmentos; 
-Intensidade de consumo; 
-Necessidades e expectativas.

Pesquisa de distribuição 
-Preferências por canais de distribuição; 
-Identificação de canais alternativos; 
-Análise do desempenho da distribuição; 
-Avaliação de vendas e pós-venda pelo canal; 
-Análise de conflito de canais.

Pesquisa de análise de vendas 
-Auditoria de varejo; 
-Estabelecimento de território de vendas; 
-Fatores motivacionais para a equipe de vendas; 
-Estudos de precisão de vendas.

Pesquisa de Propaganda 
-Pré e pós-teste de campanha publicitária; 
-Pesquisa de recall; 
-Análise de investimento promocional; 
-Pesquisa de mídia.

E os Sistemas de informação em marketing?

O marketing não se estrutura apenas em análises subjetivas, é preciso também analisar dados! Assim, sugere-se que a empresa utilize um sistema de informação de marketing, o qual deve fornecer aos responsáveis pelo marketing informações para que sejam tomadas decisões baseadas na realidade do mercado.

A implantação desse sistema integrado se compõe de pessoas, equipamentos e procedimentos para coletar, selecionar, analisar, avaliar e distribuir informações que sejam necessárias, oportunas e precisas para os tomadores de decisões.

Basicamente, existem três tipos de informações: a primeira se caracteriza por ser informações relacionadas ao dia a dia, a segunda é sobre a inteligência, ela é relevante para futuras estratégias de negócio, e a terceira, por informações obtidas por meio de estudos e pesquisas não sistemáticas. 

Assim, o sistema de informações de marketing é um processo contínuo em que dados e informações são colhidos, processados e armazenados para serem utilizados nas decisões de marketing das empresas. Para facilitar, apresento-vos a seguir todos os componentes de um sistema de informação de marketing.

Sistema de registros internos
São relatórios sobre vendas, níveis de estoque, contas a pagar e receber, entre outros que possam fornecer informações para tomada de decisão.

Sistema de inteligência de marketing
Trata-se de um conjunto de procedimentos e fontes usados pelos administradores para obter informações diárias sobre o desenvolvimento no ambiente de marketing, essas informações são buscadas através de livros, jornais e revistas técnicas, conversando com fornecedores, consumidores, funcionários, entre outros.

Sistema de pesquisa de marketing
É o planejamento, coleta, análise e apresentação de dados e descobertas relevantes. Nesse sistema, é possível aplicar as pesquisas quantitativas (em que se pretende quantificar esses dados) e/ou pesquisas qualitativas (possui cunho mais exploratório e de profundidade sobre um tema ou um produto). Em breve, disponibilizarei de maneira aprofundada a importância da pesquisa de marketing para as empresas.

Sistema de apoio à decisão de marketing
Conjunto coordenado de dados do sistema, ferramentas e técnicas utilizando-se de softwares e hardwares, assim tem-se uma harmonização para interpretações das informações relevantes.

Bom trabalho e grande abraço.

Autor: Adm. Rafael José Pôncio
Publicado em: 17 de abril de 2019
Especial: artigos no portal Administradores.com
Link: https://administradores.com.br/artigos/pesquisa-e-sistema-de-informacoes-de-marketing


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segunda-feira, 30 de setembro de 2019

3 livros essenciais sobre empreendedorismo para quem quer ser um empreendedor de sucesso

 


Você está planejando empreender, mas não sabe quase nada sobre empreendedorismo?


Muitas pessoas, assim como você, se preocupam com a parte técnica do seu negócio, mas esquecem de aprender sobre como o mundo dos negócios funciona.

Então, a não ser que você seja um expert em empreendedorismo, logo perceberá que seu conhecimento pode não estar no mesmo nível de quem está no ramo e isso o assusta.

Porém, não precisa se preocupar.

Se você tem facilidade em aprender, e gosta de uma boa leitura, isso pode ser resolvido.

Neste artigo trago 3 melhores livros sobre empreendedorismo para quem quer ser um empresário de sucesso.

Confira!

1 – Startup - Chris Guillebeu


Se você quer empreender e tem poucos recursos, esse livro é pra você.

Ele relata várias histórias de sucesso de pessoas que nunca pensaram em empreender, mas tiveram que se reinventar devido a alguma fatalidade da vida. 

Além disso, motiva você a enxergar as oportunidades que já possui, sejam elas óbvias ou não.

O livro ainda mostra várias sacadas de como vender o seu produto ou serviço  com várias estratégias práticas de marketing.

Um ponto importante que Chris deixa de mensagem no livro, é que a fórmula de sucesso de um empreendimento é a junção de paixão + habilidade + a utilidade do seu negócio para as pessoas. 

2 – Empreendedorismo - Elabore seu plano de negócio e faça a diferença! – Marcelo Nakagawa


Esse não é mais um livro de histórias e frases inspiradoras. É indicado para quem gosta de exemplos concretos e metodologia. 

Vai te ajudar a colocar suas ideias no lugar.

Nele, Marcelo Nakagawa apresenta técnicas de como ter ideias de negócio e se realmente são boas oportunidades.

Além disso, sugere métodos para construir bons planos de negócio. Etapa fundamental para quem não quer ter surpresas desagradáveis logo nos primeiros meses do negócio.


Um jogo de cartas acompanha o livro para estimular o aprendizado do empreendedor de primeira viagem e fazê-lo desenvolver um empreendimento realmente diferenciado.


Marcelo é uma referência no assunto e um grande professor.

3 – Sem dinheiro - Bruno Perin 


Esse é mais um livro para aqueles que querem empreender, mas tem pouco dinheiro.

O autor mostra que não ter grana para investir no seu negócio não deve ser um fator impeditivo.

Isto é, você precisa ter algo de valor para entregar ao seu futuro cliente.

Em entrevista ao site startando-se, Bruno diz que “Muitas pessoas querem começar negócios e apenas tem uma ideia superficial, e acham que isso é grande coisa, a ideia é justamente fazê-las entender, que de muitas formas você pode começar a ter mais valor no que está fazendo, mesmo que não tenha grana para ajudar”.

Livros abrem portas para o conhecimento!


Aqui você conheceu os 3 potenciais livros e bons sobre empreendedorismo para quem quer ser um empreendedor de sucesso.

Isso porque eles possuem o conhecimento, técnicas e metodologias realmente capazes de transformá-lo em um empresário preparado para o mundo dos negócios. 

São livros que vão ajudá-lo a organizar seus projetos e tirá-los do papel.

Entretanto, não se esqueça que conhecimento nunca é demais! 

Então, continue estudando sempre, busque por outros títulos, cursos e mentorias, mesmo que você já esteja no mercado há algum tempo.

Estar preparado é essencial para o sucesso do seu empreendimento!

Bom trabalho e grande abraço.

Adm. Rafael José Pôncio




Conheça também:



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domingo, 8 de setembro de 2019

terça-feira, 3 de setembro de 2019

Autohonestidade bíblica: fundamento da maturidade cristã


Aprofunde o conceito de autohonestidade bíblica como disciplina espiritual essencial para arrependimento, integridade e maturidade cristã.


A autohonestidade bíblica é uma disciplina espiritual indispensável à vida cristã. Longe de uma introspecção mística, ela consiste em submeter o coração humano à verdade revelada nas Escrituras. A Bíblia afirma que “enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto” (Jeremias 17:9, ARA), indicando que a autopercepção humana é naturalmente distorcida pelo pecado. Por isso, o cristão é convocado a examinar-se continuamente diante de Deus (leia 2 Coríntios 13:5).

A maturidade espiritual não nasce de esforço emocional, mas da disposição humilde de permitir que a Palavra ilumine motivações, intenções e atitudes. Trata-se de um processo de formação espiritual que envolve reconhecimento do pecado, arrependimento, correção e transformação — ações diretamente relacionadas à operação do Espírito Santo, que convence “do pecado, da justiça e do juízo” (João 16:8, ARA).


A necessidade bíblica da autohonestidade

As Escrituras demonstram que o ser humano, por natureza, evita confrontos com a verdade. Desde a queda do homem, a tendência é justificar-se, culpar terceiros ou reinterpretar fatos para preservar o ego. Exemplos clássicos incluem Adão e Eva (Gênesis 3:12–13), Saul (1 Samuel 15:20–24) e Jonas (Jonas 1:1–3). Essa resistência revela o efeito do pecado sobre a consciência.

A autohonestidade bíblica é, portanto, um ato de submissão ao olhar de Deus, como expresso na oração de Davi:

“Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração… vê se há em mim algum caminho mau” (Salmos 139:23–24, ARA).

Somente quando o cristão se permite ver à luz da verdade divina é que o caráter é moldado, o orgulho é quebrado e a restauração se torna possível.


Fundamentos teológicos da autohonestidade

A autohonestidade opera sobre quatro pilares centrais da tradição cristã e da teologia bíblica:

1. Exame de si mesmo

Paulo exorta a igreja: “Examinai-vos a vós mesmos, se realmente estais na fé” (2 Coríntios 13:5, ARA). 

O exame não é subjetivo, mas comparativo com a Palavra.

2. Confissão sincera

Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados(1 João 1:9, ARA). 

A confissão exige admitir a verdade sobre si.

3. Arrependimento genuíno

O arrependimento bíblico envolve mudança de mente, abandono do pecado e direção renovada (leia Atos 3:19).

4. Disposição para correção

A disciplina é instrumento de amor divino: Pois o Senhor corrige a quem ama (Hebreus 12:6, ARA).

Esses pilares sustentam um modelo de autohonestidade que rejeita tanto o subjetivismo emocional quanto qualquer espiritualidade sem fundamento bíblico.


Por que muitos rejeitam a verdade?

A psicologia descreve a “dissonância cognitiva”; a Bíblia descreve a cegueira espiritual (leia 2 Coríntios 4:4) e a dureza do coração (leia Efésios 4:18). Ambas as linguagens convergem para a realidade de que o ser humano evita reconhecer verdades que desafiam seus afetos, seu orgulho ou sua visão de mundo.

Jesus explicou essa resistência ao afirmar que os homens amaram mais as trevas do que a luz (João 3:19–20, ARA). Assim, irritação, negação e defensividade não são meros fenômenos psicológicos — são expressões de uma luta espiritual profunda entre orgulho e verdade.

autohonestidade bíblica

A autohonestidade bíblica é o antídoto a esse processo, pois conduz o coração à humildade e ao temor do Senhor, “o princípio da sabedoria” (leia Provérbios 9:10, ARA).


Ajudando alguém a exercer autohonestidade

A transformação espiritual não pode ser imposta. Cabe ao cristão:

  • apresentar a verdade com mansidão (leia 2 Timóteo 2:24–25),

  • evitar contendas improdutivas,

  • convidar o interlocutor à reflexão,

  • orar para que Deus ilumine a mente (leia Efésios 1:17–18).

Uma pergunta teologicamente adequada é:

“Quando você examina seu coração diante de Deus e da Sua Palavra, o que a verdade revela?”

Se houver humildade, haverá fruto; se houver resistência, resta a paciência, o amor e o respeito ao tempo da obra divina.


Autohonestidade na vida pessoal do cristão

Antes de analisar a fraqueza alheia, Jesus ordena: 

“Tira primeiro a trave do teu olho” (Mateus 7:5, ARA).

A autohonestidade bíblica exige admitir:

  • quando estamos reagindo por orgulho,

  • quando evitamos ouvir,

  • quando tememos a verdade,

  • quando nossa motivação não é reta.

A verdade não é ameaça para o cristão, pois Cristo afirmou: 

“Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8:32, ARA).

Esse exercício é contínuo, maduro e profundamente espiritual.

autohonestidade na vida pessoal do cristão

Assim, a autohonestidade na vida pessoal do cristão configura-se como um exercício de responsabilidade espiritual que ultrapassa a mera introspecção. Trata-se de um movimento consciente de submissão à verdade revelada, no qual o discípulo aprende a discernir seus próprios afetos, confrontar suas inclinações e alinhar suas escolhas ao caráter de Cristo. Esse processo, sustentado pelo temor do Senhor e pelo trabalho contínuo do Espírito Santo, refina a consciência, aprofunda a maturidade e fortalece a integridade moral. À medida que o crente se permite ser moldado pela verdade, sua vida torna-se um testemunho vivo de coerência entre fé, ética e prática — e esse testemunho, silencioso e firme, é um dos frutos mais nobres da autohonestidade bíblica.


O fruto espiritual da autohonestidade

Quando praticada diante de Deus, a autohonestidade produz:

  • arrependimento genuíno (leia 2 Coríntios 7:10),

  • reconciliação,

  • maturidade espiritual (leia Hebreus 5:14),

  • humildade,

  • paz interior (leia Filipenses 4:7),

  • integridade,

  • crescimento no caráter de Cristo (leia Romanos 8:29).

A cura frente à luz bíblica nasce da verdade aplicada com humildade e fé.


Conclusão

A autohonestidade bíblica é uma disciplina espiritual que sustenta toda a vida cristã. É condição para arrependimento, purificação, restauração e sabedoria. Cada passo de crescimento na graça envolve encarar a verdade — não a verdade subjetiva, mas a verdade revelada por Deus.

O cristão maduro faz sua a oração de Davi:

“Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração” (Salmos 139:23, ARA).

Aquele que teme ao Senhor não se refugia na ilusão, mas se firma na verdade que liberta, cura e transforma.

Bom trabalho e grande abraço.
Rafael José Pôncio, PROF. ADM.



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  Riqueza Interior Bíblica na Era do Caos Moderno



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quarta-feira, 28 de agosto de 2019

3 atitudes para eliminar a exaustão ao empreender e evitar o 'burnout'



Apesar do propósito e manutenção da visão empreendedora sobre o negócio, mesmo assim sente-se cansado e desgastado, a isso pode ser o início ou o estágio avançado da síndrome burnout.

Os sintomas incluem cansaço profundo, falta de entusiasmo pelo que faz e sensação de não dar conta das responsabilidades.

Você tem dificuldade de se levantar de manhã para trabalhar, embora tenha dormido o suficiente? Sente-se profundamente desgastado com o que faz? Se a resposta for afirmativa, talvez você esteja exausto — “queimado” — pelo trabalho. Sensações assim às vezes são pontuais. Podem ocorrer, por exemplo, quando enfrentamos uma situação que foge do habitual; quando as férias se aproximam; quando você está absorto num projeto muito exigente ou quando está num estágio complicado. 

Nesses casos, não há motivos para se preocupar. Mas quando os sintomas são intensos e constantes, e não existem fatores externos que expliquem tal sensação, corremos o risco de cair no estresse crônico ou síndrome de bournout [termo em inglês que significa “queimar até o fim”].

Recentemente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu esse transtorno como uma doença laboral. Estima-se que atinja 10% da população ativa no mundo. Entre os seus sintomas, incluem-se o desgaste profundo, a falta de entusiasmo com o que faz e a sensação de não dar conta frente ao acúmulo de responsabilidades. 

Muitas pessoas podem estar “queimadas” pelo trabalho, mas isso não significa que tenham a doença. Só poderemos evitá-la se identificarmos, de forma antecipada, as situações que nos levam a sofrê-la. Vejamos então os sintomas em mais detalhes — e de que forma seria possível preveni-los.

A principal armadilha para reconhecer que estamos “queimados” é gostar muito do trabalho ou considerá-lo nossa vocação. Se a vida inteira você sonhou em ser empreendedor em determinada área ou várias, como é possível que ir ao trabalho seja tão animador quanto escalar o Everest? Acredita-se que a maioria das pessoas com burnout tenha um propósito que ajuda terceiros num comprometimento excessivo com pessoas. Se esse é o seu caso, preste atenção em como você se sente agora e aceite que isso pode acontecer.

Uma das formas de prevenir o desgaste é dedicar um tempo a si mesmo. Horas excessivas de trabalho (mesmo que seja por paixão) e não ter âmbitos para se cuidar são fatores que trazem um risco importante. As consequências não são imediatas: aparecem depois de cinco a oito anos, segundo os especialistas. Podemos evitá-las como uma agenda rigorosa, ainda que implique uma pausa naquilo que tanto gostamos de fazer.

Em segundo lugar, ser muito exigente consigo mesmo pode trazer problemas. A auto exigência significa mais e mais horas de esforço. Essa atitude, em si, não é prejudicial; o problema surge quando a dose é excessiva, quando a necessidade de autoafirmação através do sucesso não nos permite uma trégua ou quando a própria cobrança nos leva a buscar a aprovação constante dos demais. Essas situações geram um estresse a mais, que pode provocar o surgimento da síndrome. O antídoto é treinar a mente do aprendiz. Ou seja: transformar os desafios em oportunidades de aprendizagem e não agir como juízes de nós mesmos. Para conseguir isso, a professora Carol Dweck propõe desenvolver a “mente de crescimento”: se esforçar na aceitação profunda de quem você é, sem necessidade de que o resto do mundo aprove o quanto você faz.

O terceiro inconveniente aparece quando você chega à meia idade trabalhando há vários anos num ritmo intenso. A síndrome de burnout exige tempo para vir à tona. O problema é a dificuldade de detectá-la em tempo hábil. Primeiro, como vimos, porque gostamos do que fazemos. Segundo, porque é um tipo de estresse sigiloso e constante. Quando entramos nesse ritmo, aparece a chamada “síndrome do sapo fervido”. Isto é: se um sapo for colocado numa panela de água fria que esquenta lentamente, acabará morrendo queimado. O animal não é consciente de que deve pular para fora da panela, embora possa fazer isso. É assim que o estresse silencioso age em nossa vida.

O antídoto é aprender a dizer não, trabalhar espaços de relaxamento e desconexão (como o mindfulness e o esporte) e repensar por que fazemos o que fazemos. Se damos tudo de nós trabalhando pelos demais, por mais que isso tenha sentido, e não cuidamos de nós, viveremos numa prisão que nos destruirá aos poucos. Todos corremos o risco de esgotamento no trabalho — seja porque gostamos do empreendimento ou porque o realizamos de corpo e alma, perdendo a noção de que devemos cuidar de nós mesmos. Se isso acontece, podemos desenvolver o síndrome de burnout no longo prazo. Seus sintomas são especialmente prejudiciais para a saúde. Cabe ao empreendedor prevenir, portanto presentei-se a sim mesmo fazendo uma reflexão profunda e diagnosticando as práticas e habituando-as, é simples.

Bom trabalho e Grande Abraço.
 

Autor: Adm. Rafael José Pôncio
Publicado em: 19 de agosto de 2019
Especial: artigos no portal Administradores.com
Link fonte: https://administradores.com.br/artigos/3-atitudes-para-eliminar-a-exaust%C3%A3o-ao-empreender-e-evitar-o-burnout


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