quinta-feira, 26 de novembro de 2015

4 Características do Empreendedor que levam ao sucesso

Descubra como desenvolver 4 características empreendedoras (dinâmico, ativo, confiante e competente), indispensáveis para ter sucesso nos negócios.

4 Características do Empreendedor que levam ao sucesso

Um negócio próspero não nasce da noite para o dia, requer muito esforço trabalho. Também é preciso desenvolver certas características do empreendedor para conseguir resultados.
Para te ajudar nesta jornada separei 4 comportamentos que considero indispensáveis para um empreendedor, os conheça agora:

Características do empreendedor habilidoso

Conheça as 4 características do empreendedor que farão você ter mais sucesso no seu negócio.

1.   Ser dinâmico

Trabalhar de forma rápida e versátil é fundamental. Afinal, muitas decisões precisam ser tomadas imediatamente, logo ter um planejamento e objetivos claros auxilia no dinamismo.
Também no começo do negócio é natural ter uma equipe reduzida, então o empreendedor limpa a empresa, passa café, atende os clientes, planeja objetivos, enfim um faz tudo.
Para  melhorar esta dinâmica, seguem 3 sugestões.
Seja organizado
Como o empreendedor tem várias demandas ao mesmo tempo, é importante controlar bem as tarefas. Para isso, pode usar aplicativos como o Trello, o Google Agenda ou um quadro branco para colocar as principais atividades do dia.
Pense de forma estratégica
Na hora de definir o cronograma da semana ou do mês é fundamental escolher as prioridades de maneira estratégica, pensando no melhor para os clientes e para a empresa.
Mantenha o foco
Para manter o dinamismo, evite distrações como redes sociais, elas são um gatilho forte para procrastinação, o que leva ao não cumprimento das tarefas, sem falar de outras atividades inesperadas que surgem no cotidiano.

2.   Estar sempre ativo

O empreendedor precisa estar sempre em ação. Por isso, ele aproveita melhor o seu dia otimizando a rotina.
Mas lembre-se: um trabalho produtivo, não significa ficar na empresa 12 horas por dia, mas sim, aproveitar ao máximo o tempo disponível.
Então, ser ativo já começa no dia anterior tendo uma boa noite de sono. Pois, ao dormir bem você acordará mais disposto e atento, o que facilita a entrega de resultados.
Outra estratégia é praticar atividades físicas. Manter o corpo ativo também deixa a mente ativa, ao exercitar o corpo você libera endorfina e alivia o estresse aumentando o seu ânimo para o trabalho.
Ainda programe momentos de lazer durante a semana, porque ficar pensando só em trabalho pode levar a exaustão. Para evitar, marque um jantar com a família, assista a um filme ou o episódio de uma série. Isso tudo com certeza evita a tal de síndrome de burnout.

3.   Passar confiança

Mesmo que acredite fielmente na qualidade do seu produto e serviço, um simples comentário negativo de um cliente pode abalar a segurança de quem está começando um negócio.
Assim, uma característica do empreendedor é a confiança.
Para se manter autoconfiante mesmo nos momentos difíceis seguem duas dicas:
Antecipe os problemas
Mesmo que trabalhemos para que os erros não aconteçam uma hora ou outra surge algum problema, nestes casos é bom ter um plano de contenção. Esta atitude trará mais segurança e tranquilidade.
Não tenha medo de pedir uma segunda opinião
Se você está em dúvida sobre como lidar com algum imprevisto peça ajuda para um colega ou amigo. Outro ponto de vista pode te ajudar a encontrar estratégias para combater as dificuldades.

4.   Priorizar a competência

Antigamente, para ser considerado um profissional competente bastava fazer o seu trabalho e gerar resultados, porém com as mudanças na sociedade e nos negócios ter competência requer outras habilidades como:
Ter um alto nível de exigência: para conseguir os melhores clientes, ter o melhor produto ou serviço é fundamental.
Saber liderar a equipe: um empreendedor competente sabe impor a sua autoridade através do exemplo, orientando os seus colaboradores da forma correta.
Sede de conhecimento: quem tem competência entende que o mercado muda constantemente, logo estar a par das novidades é essencial.
Gostou das 4 características do empreendedor? Diga nos comentários.
 
Bom trabalho e grande abraço.
Adm. Rafael José Pôncio


Reprodução permitida, desde que mencionado o Nome do Autor e o link fonte.


terça-feira, 27 de outubro de 2015

Exigência de qualidade e excelência: o que é?

Quer melhorar os resultados do seu negócio? Então aprenda sobre qualidade e excelência, uma das 10 características do comportamento empreendedor.

Exigência de qualidade e excelência: aprenda esta característica do comportamento empreendedor

Qualidade e excelência são itens essenciais para um empreendedor conseguir sucesso, afinal é desta maneira que você irá surpreender os clientes e fazer com que eles retornem.
Por isso, conheça mais 9 habilidades dos empreendedores de sucesso e veja dicas para trabalhar a qualidade e excelência no seu negócio.

10 Características do comportamento empreendedor

As 10 características do comportamento empreendedor (CCEs) foram estipuladas pelo psicólogo David McClelland.
Através de pesquisas sobre o comportamento e motivação humana ele estipulou as qualidades essenciais para um empreendedor de sucesso, são elas:
Busca por oportunidades e iniciativa: o empreendedor deve estar sempre atento para antecipar os fatos e assim aproveitar as oportunidades que surgirem.
Persistência: um empreendedor enfrenta todos os obstáculos com resiliência para alcançar o seu objetivo.
Correr riscos calculados: tem disposição para assumir desafios desde que sejam moderados e com altas chances de êxito.
Exigência de qualidade e excelência: buscar continuamente a perfeição (vou falar mais desta característica no tópico abaixo).
Comprometimento: o empreendedor se responsabiliza pelo cumprimento de prazos e satisfação do cliente, mesmo que para isso tenha que fazer sacrifícios pessoais.
Busca de informações: procura melhorar o seu conhecimento e assim como os seus produtos através de consultorias especializadas e pesquisas de mercado.
Estabelecimento de metas: estabelece objetivos de curto e longo prazo que são alcançáveis e mensuráveis.
Planejamento e monitoramento sistemáticos: além das tarefas, o empreendedor faz um monitoramento dos resultados, para verificar se corresponde com os objetivos definidos.
Persuasão e rede de contatos: saber influenciar pessoas que ajudam a alcançar os objetivos e estabelecer parcerias com fornecedores e clientes.
Independência e autoconfiança: ter mais confiança no seu julgamento que nos outros, passando uma imagem de autoridade sobre o seu negócio.

Como empreender com qualidade e excelência?

Fazer com qualidade e excelência se resume em fazer da melhor maneira, mais rápido ou mais barato.
O empreendedor que busca a qualidade e excelência faz o possível para que o produto ou serviço a ser entregue, chegue no tempo determinado e de preferência supere as expectativas dos clientes.
Esta característica não é vista somente no negócio, a pessoa que tem este comportamento também leva isso para a sua vida pessoal, buscando dar o seu melhor com a família e amigos.
Mas se você ainda não tem essa habilidade, como desenvolver?
Embora tenham pessoas que trabalham naturalmente com qualidade e excelência, há quem precise aprender como implementar isso nos negócios.
Para te ajudar neste processo, seguem 3 dicas:

1.   Foco no cliente

A primeira pessoa que precisa perceber a qualidade e excelência é o cliente, afinal ele é a peça chave para uma empresa prosperar, por isso ouvi-lo com muita atenção e empatia é fundamental.
Uma estratégia que a empresa Apple faz nas reuniões de criação é deixar um lugar vazio na sala, esta cadeira simboliza a persona (representação ideal de um cliente criada a partir de dados reais e especulações fundamentadas).
Logo, para surpreender o cliente é importante conhecê-lo o máximo possível, quais são as suas necessidades, seus desejos e seus medos.
Desta forma você terá mais embasamento para aperfeiçoar os produtos e serviços.

2.   Reduza o desperdício

Como um dos objetivos da qualidade e excelência é fazer mais barato é importante pensar estratégias para reduzir o desperdício de materiais e produtos.
Para isso, alguns pontos a considerar são:
  • Produção em excesso;
  • Processos desnecessários;
  • Procedimentos que exijam retrabalhos.

3.   Busque a eficiência

Não é incomum que na busca pela qualidade e excelência muitos empreendedores aumentam o custo ou tempo de produção para realizar iniciativas que encantem os clientes.
Por exemplo, os brindes que não são brindes (quando o valor do produto fica acima do preço de mercado).
Para evitar isso é fundamental ter um controle de custos sólidos e uma equipe inovadora que encontre alternativas realistas que não comprometam outras áreas do negócio.
Gostou das dicas? Me conte nos comentários.
Bom trabalho e grande abraço.
Adm. Rafael José Pôncio
Conheça também:

6 dicas para conquistar e manter a autoconfiança ao empreender


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terça-feira, 8 de setembro de 2015

Carl Menger e o valor subjetivo na Escola Austríaca

Carl Menger e o valor subjetivo na Escola Austríaca

Carl Menger revolucionou a economia com a teoria do valor subjetivo e fundou a Escola Austríaca, deixando um legado intelectual duradouro.

Carl Menger como pilar intelectual da Escola Austríaca

No cenário econômico do século XIX, marcado por intensos debates intelectuais e transformações sociais, a figura de Carl Menger (1840–1921) emergiu como um divisor de águas. Enquanto a economia clássica se apoiava em concepções objetivas de valor, Menger rompeu com esse paradigma ao propor uma visão centrada no indivíduo e em suas percepções subjetivas. Foi ele quem lançou as bases da Escola Austríaca de Economia, corrente que até hoje influencia pesquisadores, empreendedores e formuladores de políticas públicas ao redor do mundo.

Aqui existe um livro (em inglês) pdf



Biografia e trajetória

Carl Menger nasceu em 1840, na região da Galícia, então parte do Império Austro-Húngaro. De origem familiar ligada à administração pública, seguiu inicialmente os estudos em direito nas universidades de Viena, Praga e Cracóvia. No entanto, sua curiosidade intelectual logo o conduziu ao campo da economia, onde buscava respostas mais consistentes para os fenômenos do mercado.

Antes de se firmar como acadêmico, trabalhou como jornalista econômico, experiência que lhe proporcionou contato direto com problemas concretos da sociedade e da política de sua época. Posteriormente, ingressou no serviço público austríaco e, em 1873, foi nomeado professor da Universidade de Viena, onde sua influência marcaria gerações. Entre seus alunos, destacaram-se Eugen Böhm-Bawerk e Friedrich von Wieser, que consolidariam os fundamentos da Escola Austríaca.



A obra central: Princípios de Economia Política (1871)

A publicação de Princípios de Economia Política marcou uma verdadeira ruptura na história da ciência econômica. Até então, prevalecia a ideia de que o valor dos bens estava relacionado à quantidade de trabalho empregado em sua produção — tese defendida por economistas clássicos como David Ricardo e, em versão mais radical, por Karl Marx.

valor subjetivo

Menger contestou essa concepção ao afirmar que o valor não é objetivo, mas resulta da utilidade que cada indivíduo atribui a um bem. Essa virada conceitual introduziu a noção de valor subjetivo, fundamento de sua teoria, e deu início à chamada Revolução Marginalista, movimento que também contou com contribuições de William Stanley Jevons, na Inglaterra, e Léon Walras, na França.



Teses e ideias principais

O núcleo do pensamento de Carl Menger pode ser sintetizado em algumas teses fundamentais:

  1. Valor subjetivo – O valor de um bem não está em sua estrutura material, mas na importância que o indivíduo lhe atribui ao satisfazer necessidades específicas.

  2. Utilidade marginal – Cada unidade adicional de um bem possui utilidade decrescente. Isso explica, por exemplo, por que a água, abundante, tende a ser barata, enquanto o diamante, raro, atinge preços elevados.

  3. Individualismo metodológico – A análise econômica deve partir das escolhas e percepções individuais, não de agregados ou entidades coletivas abstratas.

  4. Mercado como processo – Em vez de algo estático, o mercado é visto como um ambiente dinâmico em que os indivíduos ajustam continuamente suas ações.

Essas ideias não apenas romperam com a tradição clássica, mas também forneceram instrumentos conceituais para compreender a economia de forma mais próxima da realidade social.



Defesa central de Menger

A grande defesa de Menger foi recolocar o indivíduo no centro da análise econômica. Para ele, os preços, a escassez e as trocas não podiam ser entendidos a partir de teorias impessoais, mas sim como reflexos das escolhas humanas. O mercado, nessa visão, não é apenas um mecanismo de alocação, mas um processo vivo no qual empreendedores percebem oportunidades, organizam recursos e criam valor para atender necessidades concretas.

Essa defesa da liberdade de escolha e do papel da subjetividade rompeu com escolas rivais, como o historicismo alemão, que privilegiava explicações coletivas, e o marxismo, que via a economia sobretudo como expressão de conflitos de classe.



Legado intelectual e influência

O impacto de Menger ultrapassou sua própria geração. Seus discípulos, Böhm-Bawerk e Wieser, sistematizaram a teoria austríaca e deram continuidade ao programa intelectual iniciado em Viena. No século XX, seu legado foi levado adiante por Ludwig von Mises, que ampliou a análise da ação humana, e por Friedrich Hayek, vencedor do Prêmio Nobel de Economia em 1974.

A contribuição de Menger permanece atual em debates sobre inovação, empreendedorismo e políticas econômicas. A valorização da decisão individual, central em sua teoria, antecipa reflexões hoje aplicadas em áreas como teoria do consumidor, economia comportamental e estudos sobre startups.



Quadro comparativo

Para visualizar o contraste entre Menger e a tradição clássica:

Teoria do Valor-Trabalho (Ricardo/Marx)

Teoria do Valor Subjetivo (Menger)

Valor é determinado pela quantidade de trabalho incorporado ao bem.

Valor depende da utilidade percebida pelo indivíduo.

Explicação objetiva, baseada na produção.

Explicação subjetiva, baseada no consumo e nas preferências.

Tendência a análises coletivas.

Foco nas escolhas individuais.

Dificuldade em explicar preços de bens abundantes ou raros.

Explica diferenças por meio da utilidade marginal.


O contraste entre a teoria do valor-trabalho e a teoria do valor subjetivo ilustra a ruptura metodológica que deu origem à Escola Austríaca de Economia.

Teoria do Valor Subjetivo

Entre o trabalho acumulado e a utilidade percebida, Menger mostrou que o verdadeiro valor nasce do olhar humano diante das escolhas.



Box lateral – A Revolução Marginalista

O final do século XIX ficou marcado pela Revolução Marginalista, que transformou a economia em ciência mais analítica e próxima do comportamento humano. Três pensadores chegaram, de forma independente, a conclusões semelhantes:

  • Carl Menger (Áustria) – valor subjetivo e utilidade marginal.

  • William Stanley Jevons (Inglaterra) – teoria matemática da utilidade.

  • Léon Walras (França) – modelo de equilíbrio geral.

Embora com abordagens distintas, todos contribuíram para o abandono da teoria objetiva do valor.



Considerações finais

Carl Menger não foi apenas um economista do século XIX; foi um fundador de uma nova forma de pensar a economia. Ao devolver protagonismo ao indivíduo, ele abriu caminho para compreender como necessidades, escolhas e percepções moldam mercados inteiros. Sua teoria do valor subjetivo, ao mesmo tempo simples e revolucionária, permanece como um dos pilares da ciência econômica moderna.

Mais de um século após sua obra, seu legado inspira não apenas acadêmicos, mas também empreendedores e gestores que reconhecem a importância das decisões individuais na criação de valor e no funcionamento da sociedade.

"Carl Menger mostrou que a riqueza de uma nação não se explica apenas pela produção, mas pela capacidade humana de atribuir significado e valor às coisas."

Bom trabalho e grande abraço.
Rafael José Pôncio, PROF. ADM.



Conheça também:

 O que é ser um empreendedor: conceitos, definições e desafios



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segunda-feira, 7 de setembro de 2015

3 maneiras poderosas de estabelecer sua credibilidade como empreendedor

Um dos grandes desafios para empreendedores iniciantes é obter credibilidade no seu setor.

Quando você está lançando um novo produto ou serviço no mercado, a falta de credibilidade é, de certa forma, um obstáculo para o sucesso. 


Ou seja, para que os outros façam negócio com você, é preciso que seu empreendimento seja visto como confiável.


 A confiança na marca é necessária para fazer vendas.


Por isso, o valor da credibilidade nos negócios não pode ser subestimado, trata-se do maior ativo intangível do empreendedor e marca da empresa. 

Não é algo que possa ser substituído por campanhas inteligentes com um enorme orçamento de publicidade.

A relação de confiança entre a sua marca e seu cliente leva tempo para ser conquistada. 

Pensando nisso, neste artigo trago 5 maneiras poderosas para você estabelecer a credibilidade do seu negócio.

  1. Gerencie sua comunicação com eficácia


A comunicação é a base para estabelecer credibilidade.


Certifique-se de que está comunicando adequadamente a missão, visão e os valores da sua marca e o que diferencia você dos seus concorrentes, e para isso deve haver a congruência.


Além disso, seu site institucional e suas redes sociais muitas vezes costumam ser a primeira impressão que um cliente em potencial terá de você e de sua empresa.  


A velocidade e a facilidade de navegação são importantes, mas, principalmente, cuide do design para que eles estejam alinhados com a mensagem que você quer passar do seu produto ou serviço. 


  1. Envolva seu público


Ainda sobre a comunicação, a mídia digital pode ser uma forma econômica de aumentar sua credibilidade, e  você não precisa gastar uma fortuna com isso.


Compartilhar conteúdo, responder perguntas e envolver seu público nas redes sociais como Instagram, Twitter e Facebook pode ajudar a estabelecer você como um especialista confiável em sua área. 


Na medida em que você mantém a constância nas redes sociais, a credibilidade vem com o tempo. 


  1. Seja íntegro


A credibilidade é algo difícil de ser conquistado. Leva anos para construir uma boa reputação no mercado que pode, rapidamente, ser destruída.


Por isso, a integridade é fundamental para conquistar a confiança do cliente.


Ofereça somente aquilo que você pode cumprir e não minta a respeito das características do produto ou do serviço.


O cliente sabe quando suas expectativas não foram atendidas e isso pode ser muito ruim para o seu negócio.


Ainda mais agora na era da internet, fica cada vez mais difícil esconder possíveis situações desfavoráveis entre sua marca e seu cliente.  


  1. Promova suas conquistas


Aprender a reconhecer suas realizações pode aumentar sua própria motivação, respeito próprio e confiança, mas, quando divulgado, também pode falar muito para seus colegas e clientes no mundo dos negócios. 


Divulgar suas realizações podem ajudá-lo a oferecer aos clientes em potencial a confiança de que precisam para investir em seu produto ou serviço.


Você também pode envolver seu público e aumentar a credibilidade, compartilhando sua experiência para ajudar outras pessoas.


Além das suas conquistas, você pode compartilhar seus fracassos e como fez para superá-los. Isso gera uma sensação de humanidade que conecta você ao seu público.  


  1. Faça Networking


A maioria de nós já comprou um produto ou serviço por indicação de amigos ou familiares.


Esse “boca a boca” pode ajudá-lo muito na construção da credibilidade do seu negócio. Nas parcerias, você amplia os pontos de contato do público com a sua marca.


Mas, lembre-se, parceria é troca, seja honesto sobre aquilo que você realmente consegue oferecer nessa parceria para não correr o risco de colocar tudo a perder.


Estabelecer sua credibilidade como empreendedor tem muito mais relação com a sua postura e seus valores do que com o seu produto ou serviço.


Como vimos neste artigo, o essencial é você saber comunicar os valores do seu negócio com integridade e estar cercado das pessoas certas que, com certeza, a sua credibilidade como um empreendedor de sucesso virá com o tempo.


Bom trabalho e grande abraço.


Adm. Rafael José Pôncio



        Reprodução permitida, desde que mencionado o Nome do Autor e o link fonte.       

domingo, 9 de agosto de 2015

Diminua os custos e aumente os seus lucros com o Six Sigma

O Six Sigma visa aperfeiçoar a qualidade da sua empresa através da matemática. Ficou curioso? Continue a leitura e conheça essa metodologia.

Diminua os custos e aumente os seus lucros com o Six Sigma

O Six Sigma, também traduzido como Seis Sigma, é uma metodologia utilizada para medir e aprimorar a qualidade através da diminuição do desvio padrão.

O desvio padrão é uma medida matemática que indica o nível de igualdade entre os dados. Assim, quanto mais próximo de 0 (zero), maior será a uniformidade.

Aplicando para o mundo dos negócios seria:

Uma confeiteira vende um cento de brigadeiros por R$150,00, cada brigadeiro deve ter o mesmo peso, formato e tamanho, afinal se alguns ficarem maiores o seu lucro irá diminuir.

Também caso os brigadeiros fiquem diferentes, os clientes não se sentirão satisfeitos.

Por isso, os dados e análises estatísticas são o pilar do Six Sigma, tanto que dá origem ao nome. Sigma é a 18º letra do alfabeto grego (σ) e símbolo do desvio padrão.

Como começou o Six Sigma?

O conceito inicial foi desenvolvido pelo engenheiro, físico e estatístico  Walter Andrew Shewhart (1891-1967) , que criou o controle estatístico de qualidade.

Shewhart definiu que se há uma variação igual ou maior de 3 no sigma, os processos deveriam ser revistos.

Contudo, o Six Sigma como conhecemos hoje, é creditado a Bill Smith, engenheiro da Motorola, que no ano de 1985 desenvolveu um método para a solução de problemas padrão e redução de defeitos e registrou em 1986.

O método foi tão aceito que Jack Welch, CEO da General Electric, também o adotou a partir de 1995.

Quais as vantagens do Six Sigma?

Aplicar esta metodologia pode trazer muitos benefícios para sua empresa, dentre eles estão:

Maior eficiência e produtividade

Com o aperfeiçoamento dos processos na empresa e a correção dos erros a tendência é que se consiga fazer mais em menos tempo.

Redução dos custos

Para a diminuição do desvio padrão, os colaboradores se empenham ao máximo para que o desperdício chegue a 0 (zero). Logo haverão menos custos.

Maior satisfação dos clientes

Quando alguém faz uma compra, não queremos que ela esteja conforme o esperado ou se possível, acima das expectativas?

Garantir isso é um dos principais objetivos da Six Sigma.

Aumento dos lucros

Somando todas as vantagens anteriores, o crescimento das margens de lucro será o resultado final da implementação da metodologia.

Como aplicar o Six Sigma nos negócios?

Embora tenha surgido nas fábricas, esta metodologia pode ser empregada em qualquer setor ou tipo de empresa.

Para isso existem duas formas principais: o DMAIC e o DMADV. Eles funcionam como um plano para medir e corrigir os desvios.

DMAIC

É a sigla em inglês para as etapas a serem seguidas. Este modelo é mais eficaz para analisar o que já existe.

  • Define (definir): é o momento de escolher quais são os problemas e necessidades da empresa a serem revistos.

  • Measure (mensurar): hora de levantar os dados e estatísticas necessários para avaliação da questão principal.

  • Analyse (analisar): esta é uma das etapas mais importantes, quando você examina as informações coletadas e encontra a origem do problema.

  • Improve (melhorar): onde são apresentadas as melhorias conforme os objetivos e as necessidades.

  • Control (controlar): é o acompanhamento das soluções aplicadas e a avaliação dos resultados, esta fase é contínua.

Exemplo:

Uma clínica de saúde notou que os pacientes têm reclamado constantemente dos atendimentos atrasados e da falta de profissionais.

  • Definir: por que os atendimentos estão abaixo do esperado?

  • Mensurar: usar as pesquisas de satisfação e o tempo de duração de cada procedimento (exames, consultas, etc).

  • Analisar: Identificou-se que a principal causa são muitos encaixes.

  • Melhorar: agendar os encaixes somente no final do dia ou em horários livres.

  • Controlar: manter as pesquisas de satisfação e informar os pacientes da mudança no procedimento. 

DMADV 

Também é uma sigla em inglês, este método para aplicação do Six Sigma é mais indicado para a criação de novos produtos ou serviços.

  • Define (definir): escolher os objetivos e quem será responsável pelo novo projeto.

  • Measure (mensurar): que diferenciais o produto irá ter? Quais as suas principais características? 

  • Analyse (analisar): explorar as ideias e discutir as possibilidades.

  • Design (desenhar): criar um protótipo e fazer testes até que o novo produto e/ou serviço esteja conforme o esperado.

  • Verify (verificar): quando os últimos ajustes são realizados e o item está pronto para ser lançado no mercado.

 Exemplo:

Um salão de beleza pensa em disponibilizar para as suas clientes o procedimento de micropigmentação de sobrancelhas.

  • Definir: Oferecer aos clientes a micropigmentação de sobrancelhas. Responsável: design de sobrancelhas.

  • Mensurar: as sobrancelhas serão preenchidas, deixando com um aspecto natural.

  • Analisar: determinar o valor e a forma de implementação do serviço no salão.

  • Desenhar: fazer os primeiros atendimentos e pesquisar a opinião dos clientes.

  • Verificar: ajustar conforme o feedback e implementar o procedimento de micropigmentação de sobrancelhas no mercado.

Requisitos ao iniciar a metodologia: os belts

Como vimos, para que o Six Sigma seja aplicado é necessária uma mudança profunda na cultura do negócio.

Então, é fundamental que a pessoa que irá coordenar essas transformações tenha um conhecimento especializado da metodologia.

Para isso, foram criadas capacitações que ensinam os gestores e colaboradores ensinando conceitos e técnicas de maneira avançada.

Estas certificações são chamadas belts, conheça as principais e as funções na aplicação da metodologia.

1.   White Belt

É a qualificação inicial, para quem não conhece nada do Six Sigma, dando um panorama sobre a metodologia e formas de aplicação.

2.   Yellow Belt

Mais avançado que o White, este certificado habilita o funcionário a pensar e desenvolver pequenos projetos.

3.   Green Belt

Com este certificado o colaborador consegue gerenciar projetos de média complexidade.

4.   Black Belt

Mais voltado aos líderes de equipe, dispõe de um conhecimento aprofundado que permite ao gestor ensinar e aplicar as ferramentas do Six Signal.

 5.   Master Black Belt

Embora não seja uma certificação, também faz parte deste universo.  O profissional Master Black Belt além da qualificação, possui a experiência prática necessária para gerir grandes equipes.

6.   Champion

Esta função está relacionada ao planejamento estratégico do projeto. O Champion avalia a possibilidade de aplicação das soluções e decide o que pode ou não ser implantado.

7.   Sponsor

É o cargo mais elevado em um projeto de Six Sigma, geralmente ele não participa ativamente da implementação, mas centraliza todos os projetos e verifica se estão de acordo com as diretrizes da empresa.


Então, gostou de conhecer o Six Sigma?

Bom trabalho e grande abraço,

Adm. Rafael José Pôncio




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        Reprodução permitida, desde que mencionado o Nome do Autor e o link fonte.